terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Prova não mede capacidade


Dizem que o grande operador do direito é aquele que sabe esmiuçar um código, decorar leis, ser pragmático. Geralmente se associa à figura do positivista, aquele que leva sempre em conta as letras frias da lei.

Uma coisa eu aprendi nestes primeiros períodos da faculdade de direito, as provas e exames não medem a verdadeira capacidade de ninguém, não dizem quem é bom e quem é ruim. É apenas uma mera exigência didático-pedagógica. Há muito além das provas. Às vezes você não está muito preparado para um exame e obtém êxito, às vezes está totalmente preparado e fracassa. Faz parte do aprendizado diário.

A advocacia, para que seja bem sucedida, exigirá muito mais que questões de múltipla escolha e artigos do código cantados ou decorados, exigirá além de um conhecimento muito além dessas linhas, uma preciosidade que é da natureza: o tempo.

Por isso tenho paciência, não dou passos largos, não desejo que o tempo passe logo, desejo sim aproveitar todas as oportunidades de aprendizado possíveis, mesmo que estas não contem pontos no final, o importante é aprender sobre as mais amplas visões do mundo. Esmiuçar, sim, todo tipo de conhecimento. Do objetivo ao subjetivo...

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