quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Entrevista com Romário!



Entrevista condedida pelo Ex-jogador e atual deputado federal Romário ao polêmico jornalista Kajuru. Gostei bastante das respostas, é meu ídolo, não só pelo futebol que jogou, mas, principalmente, pela personalidade.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Corrupção em Sena Madureira!



Vamos ver se vão começar alguma obra. Ah falta arranjar recurso ainda né? E cadê os R$ 1 milhão e 100 mil? Evaporou?

Engraçado que ainda há a ameaça contra o Vereador que denunciou a roubalheira que esteve instalada em Sena.


E que a justiça seja feita.

Greve mais do que justa!



Como anunciado, nesta terça-feira, os bancários entram em greve. A categoria manteve o calendário de negociações com os banqueiros, contudo não houve avanço e o indicativo de greve está mantido. O serviço bancário que já é precário ficará 70% pior, com apenas parte dos funcionários nas agências. “Nós vamos obedecer a lei e apenas 30% dos funcionários vão atender. Pedimos a compreensão da população, mas nesses dias, os serviços serão prejudicados”, justificou a presidente do Sindicato, Elmira Farias

No pacote de reivindicações: reajuste salarial de 12%; aumento do piso para 2.230 reais, como indica o Dieese, ticket alimentação de 1 salário mínimo e participação nos lucros e resultados de 3 salários mais fixo de 4.500 reais.

Segundo a presidente do sindicato, uma das reivindicações será o reflexo do que a população deve enfrentar nos próximos dias, com a greve instalada no setor. Eles reivindicam ainda contratação de pessoal. Uma velha cobrança da categoria, que critica a postura dos bancos em terceirizar o atendimento para lucrar mais. “Os bancos vem utilizando a tática de encaminhar os clientes para os correspondentes bancários, quando deveriam contratar pessoas para atender melhor”, finaliza.

O piso atual dos bancários é de R$ 1.250,00. Se forem atendidas as reivindicações o piso subiria para R$ 2.230,00. Além dessas reivindicações, eles pedem mais saúde e mais segurança.

A presidente do sindicato informou em entrevista coletiva hoje pela manhã, que o lucro do Itaú no primeiro semestre do ano foi de 7,1 bilhões. “Esse lucro deveria significar mais contratações e redução de desigualdades. Precisamos também de mais saúde, a cobrança por metas e mais metas nos deixam sem qualidade de vida”, disse a presidente.

Esse é o tipo de greve que eu sempre sou a favor, pois esta é a categoria mais injustiçada de todas. Enquanto os banqueiros embolsam milhões todo mês, pagam um salário pífio para um trabalho tão importante e que lhe garante todo esse crescimento. Que consigam pelo menos a metade deste aumento.

E viva a constituição de 88 que nos dá direitos fundamentais como este - grevar e reivindicar melhores condições de trabalho e de salário.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Novo imposto para a saúde?


A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou, em entrevista publicada nesta segunda-feira (26) no jornal "O Estado de S.Paulo", que o Brasil precisa de um novo imposto para financiamento da saúde pública.

A presidente Dilma Rousseff tem dito nos últimos dias que o país precisa de mais recursos e de fonte de financiamento para saúde, mas não defendeu especificamente a criação de um novo imposto.

"O governo tem clareza de que precisa de novas fontes para a saúde. Nós já colocamos o dedo na ferida", disse Ideli. Perguntada se uma nova fonte seria um novo imposto, ela disse: "É um novo imposto, que poderá ser de uma forma ou de outra. A questão é que essa nova fonte tem que ser adequada à conjuntura econômica e só poderá ser criada com uma discussão de caráter federativo e em consonância com o Congresso", afirmou a ministra ao "Estado".
O G1 confirmou com a assessoria de imprensa da ministra as declarações dadas ao jornal.
Ideli Salvatti disse ainda que essa nova fonte de financiamento, no entanto, só deve sair no ano que vem. "Este ano não sai, por causa da situação econômica".

A ministra disse avaliar, porém, ser "complicado" discutir o tema em 2012, ano eleitoral. "É uma coisa complicada, sim, mas todos os governadores acham, e nós concordamos, que o principal tema da eleição de 2012 será a saúde. Não dá para fazer o debate de forma demagógica."

Ela também afirmou ao jornal considerar que a comissão especial formada na Câmara para discutir o tema pode colaborar para o debate.

Emenda da saúde

Aprovado na Câmara na semana passada, o projeto da regulamentação da emenda 29, que define o que pode ser considerado investimento em saúde por parte de União, estados e municípios, deve chegar no começo desta semana para apreciação do Senado.

Dentro da proposta, os deputados derrubaram trecho que permitia a cobrança da Contribuição Social para a Saúde (CSS), imposto sobre transações financeiras cuja arrecadação seria destinada à saúde, de forma semelhante à CPMF, extinta em 2007.

No Senado, a regulamentação da emenda 29 deve passar por pelo menos três comissões. De acordo com o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), o projeto será analisado pelas comissões de Constituição e Justiça, de Assuntos Econômicos e de Assuntos Sociais. Embora o texto não tenha prazo ser votado, o líder do governo prevê que a proposta será apreciada até o final do ano.

O líder do governo diz acreditar que o Senado fará uma série de debates em torno da medida, mas não deverá fazer mudanças no texto para que seja indicada uma nova fonte de financiamento para a saúde. Segundo ele, o texto "deve ser votado da forma como veio" da Câmara.

Do G1, em Brasília

Meu comentário: É assim que querem resolver os problemas de saúde no Brasil? Criando novos impostos? Deveriam diminuir os altíssimos salários de parlamentares e, principalmente, de verbas indenizatórias....

domingo, 25 de setembro de 2011

O que aprendi sobre liderança.


Primeiro de tudo o verdadeiro líder deve servir, deve respeitar a todos. Deve ouvir, deve ajudar.

O bom líder é aquele que não é necessário sua presença para que o trabalho funcione. O verdadeiro líder é aquele que forma novos líderes.

Não são atributos de um líder: ouvir e aceitar fofocas em seu ambiente de gestão, julgar  uma pessoa sem ter tido a capacidade de ouvi-lo. Descontar em todos a raiva de não conseguir obter êxito em suas tarefas.

E o pior de tudo: tentar culpar os funcionários pelo mau desenvolvimento das tarefas.

sábado, 24 de setembro de 2011

Para refletir²


O jovem quis explicar ao senhor porque era impossível a alguém da velha geração entender a sua:

— Vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo quase primitivo, disse  o estudante em tom alto e claro, de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo.  Nós, os jovens de hoje, crescemos com televisão, aviões a jato, viagens espaciais, homens caminhando na Lua, nossas espaçonaves tendo visitado Marte. Nós temos energia nuclear, carros elétricos e a hidrogênio, computadores com grande capacidade de processamento e ..., fez então uma pausa para  tomar outro gole de cerveja.

 O senhor maduro aproveitou para interromper a ladainha do estudante e disse:

 — Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando nós éramos jovens, porque nós as estávamos inventando. E você, que se acha tão melhor do que nós, o que VOCÊ está fazendo para a próxima geração???

 Foi aplaudido ruidosamente!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

MPF/AC pede afastamento de Nilson Areal por desvio de R$ 1 milhão.


Prefeito e empreiteiro fraudaram execução de convênio para asfaltamento de ruas em Sena Madureira

O Ministério Público Federal no Acre entrou com ação civil de improbidade administrativa contra o prefeito de Sena Madureira, Nilson Roberto Areal de Almeida, e o empreiteiro Francisco Furtado D`Ávila, representante da empresa Construtora Madureira Ltda, também arrolada no processo. A acusação contra o gestor e a empreiteira e seu diretor é de desvio de mais de R$ 1,2 milhão (em valores atualizados) que teriam sido pagos ilegalmente pelo suposto asfaltamento de ruas em Sena Madureira.

A ação assinada pelo procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes afirma que Nilson Areal pagou por uma obra que nunca foi executada. Os recursos para o asfaltamento foram disponibilizados por meio de convênio com o Ministério da Defesa. O prefeito chegou ao ponto de pagar 31% do valor total da obra no dia 11 de agosto de 2008, apenas um dia após a assinatura do contrato com a Construtora Madureira, tendo pago o restante dos valores apenas um mês após, ou seja, antes do final de setembro de 2009.

Ressalte-se que apenas dois dias após o último pagamento o prefeito Nilson Areal foi afastado do cargo pela Justiça Eleitoral, o que explica a pressa do gestor em cometer a improbidade e se apropriar dos valores. Além disso, o próprio acusado Francisco Furtado, em depoimento, afirmou que sua empresa sequer tem empregados registrados, nem máquinas e equipamentos, isto é, uma empresa fantasma, porém requereu os pagamentos pelas falsas medições, tendo sido imediatamente atendidos pelo prefeito,

A justificativa para o pedido de afastamento do prefeito é o fato de que ele atualmente usa o programa “Ruas do Povo” do Governo do Estado para pavimentar as ruas que deveriam ter recebido o benefício mediante o convênio com o Ministério da Defesa. Entende-se, assim, que o prefeito estaria usando o cargo para interferir na instrução processual da presente ação de improbidade administrativa e de eventual ação penal. O MPF também entende que a manutenção de Areal no cargo representa, ainda, perigo ao Erário.

Além dos pedidos de afastamento cautelar do prefeito e de indisponibilidade de bens de todos os acusados até o limite de R$ 1,2 milhão, o MPF pede o pagamento de multa civil no valor de R$ 3,6 milhões, a perda da função pública, conforme o caso, a suspensão dos direitos políticos pelo prazo de oito a 10 anos e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios fiscais ou creditícios pelo prazo de 10 anos.

Parabéns Dr. Anselmo Henrique! Que a justiça continue sendo feita.

Quando a fase é ruim...



Há mais ou menos um mês e meio postei sobre o Flamengo Espetacular, à época o flamengo fazia um jogo de brilhar os olhos, espetacular, virada sobre o Santos na Vila.  Hoje abrirei aspas para o momento atual. O time está apático, tocando a bola como se estivesse ganhando o jogo por 5x0, o único que tenta fazer alguma coisa é o Ronaldinho, o problema é que ele não pode jogar sozinho, alguém tem que jogar com ele, pois, atualmente só ele quer alguma coisa.

Fala sério. Welinton ser um dos destaques do time no jogo? Mostra, perfeitamente, o nosso momento...

Léo Moura e Thiago Neves deviam pegar um banco, coloca o Galhardo e o El Pollo pra jogar um pouco, o último por sinal entrou com fome de bola ontem...

O time tem que parar e refletir. Os jogadores que estão igual uma porca prenha em campo têm de perceber o quão alto eles ganham para dar alegria à essa torcida tão maciça.

Avante flamengo!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Só Deus Pode Me Julgar.


 Li o livro do MV Bill (Falcão – Meninos do Tráfico) e estou, atualmente, lendo suas outras obras. Por ventura me deparei com a letra desta música que parece traduzir com grande precisão a situação do nosso país. A letra é a realidade brasileira, resolvi colocar aqui, apesar de não ser tão amante do Hip-Hop, essa merece respeito, pelo conteúdo principalmente.

Só Deus Pode me Julgar.
Mv Bill

Vai ser preciso muito mais pra me fazer recuar
Minha auto-estima não é fácil de abaixar
Olhos abertos fixados no céu
Perguntando a Deus qual será o meu papel
Fechar a boca e não expor meus pensamentos
Com receio que eles possam causar constrangimentos
Será que é isso? Não cumprir compromisso
Abaixar a cabeça e se manter omisso
A hipocrisia, a demagogia
Se entregue a orgia, sem ideologia
A maioria fala do amor no singular
Se eu falo de amor é de uma forma impopular
Quem não tem amor pelo povo brasileiro
Não me representa aqui nem no estrangeiro
Uma das piores distribuições de renda
Antes de morrer, talvez você entenda
Confesso para ti que é difícil de entender
No país do carnaval o povo nem tem o que comer
Ser artista, popstar, pra mim é pouco
Não sou nada disso, sou apenas mais um louco
Clamando por justiça e igualdade racial
Preto, pobre, é parecido mas não é igual
É natural o que fazem no senado
Quem engana o povo simplesmente renuncia o cargo
Não é caçado, abre mão do seu mandato
Nas próximas eleições bota a cara como candidato
Povo sem memória, caso esquecido
Não foi assim comigo, fiquei como bandido
Se quiser reclamar de mim, que reclame
Mas fale das novelas e dos filmes do Van Damme
Que teve no Brasil, no programa do Gugu
Rebolou, vacilou, agaixou e mostrou o...
Volta pra América e avisa pra Madonna
Que aqui não tem censura, meu país é uma zona
Não tem dono, não tem dona, o nosso povo tá em coma
Erga a sua cabeça que a verdade vem a tona
É, Mantenho minha cabeça em pé
Fale o que quiser pode vir que já é
Junto com a ralé
Sem dar marcha-ré
Só Deus Pode Me Julgar
Por isso eu vo na fé
Soldado da guerra a favor da justiça
Igualdade por aqui é coisa fictícia
Você ri da minha roupa, ri do meu cabelo
Mas tenta me imitar se olhando no espelho
Preconceito sem conceito que apodrece a nação
Filhos do descaso mesmo após abolição
Mais de 500 anos de anos de angustia e sofrimentos
Me acorrentaram, mas não meus pensamentos
Me fale quem? (quem), Tem o poder? (quem)
Pra condenar? (quem), Pra censurar? (alguém)
Então me diga o que causa mais estrago
100 gramas de maconha ou 1 maço de cigarro
O povo rebelado oculiza na favela
A música do Bill ou a próxima novela
Na tela a seqüela, no poder corrupção
Entramos pela porta de serviço, nossa grana não
Tá Bom, só pra quem manda bater
Pisando nos humildes e fazendo nosso ódio crescer
CV, MST, CUT, UNI, CUFA, PCC
O mundo se organiza cada um da sua maneira
Continuam ironizando vendo como brincadeira (besteira)
Coisa de moleque revoltado
Ninguém mais quer ser boneco, ninguém quer ser controlado
Vigiado, programado, calado, ameaçado
Se for filho de bacana, o caso é abafado
A gente é que é caçado, tratados como réu
As armas que eu uso é microfone, caneta e papel
A socialite assisti a tudo calada
Salve, salve, salve, Ó Pátria Amada, Mãe Gentil
Poderosos do Brasil
Que distribuem para as crianças, cocaína e fuzil
Me calar, me censurar porque não pude falar nada
É como se fosse o Rabo sujo, falando da Bunda mal lavada
Sem investimento, no esquecimento
Explode o pensamento, mais um homem violento
Que pega no canhão e age inconseqüente
Ou pega o microfone com discurso incontundente
(Que te assusta) Uma atitude brusca
Dignificando e vivendo por uma vida justa
Fui transformado no bandido do milênio
O sensacionalismo por aqui merece um prêmio
Eu tava armado mas não sou da sua laia
Quem é mais bandido? Beira-Mar ou o Sérgio Naya
Quem será que irá responder
Governador, Senador, Prefeito, Ministro ou você
Que é caçado, e sempre paga o pato
Erga sua cabeça para não ser decepado
Como pode ser tragédia, a morte de um artista
E a morte de milhões, apenas uma estatística
Fato realista de dentro do Brasil
Você que chorava lá no gueto, ninguém te viu
Sem fantasiar, realidade dói
Segregação e menosprezo é o que destrói
A maioria esquecida no barraco
Que ainda é algemado, extorquido e assassinado
Não é moda, quem pensa incomoda
Não morre pela droga, não vira massa de manobra
Não me idolatro a Mauricinho da TV
Não deixa se envolver porque tem proceder
Pra que? Por quê? Só tem paquita loira
Aqui não tem preta como apresentadora
Novela de escravo, a emissora gosta
Mostra os pretos chibatados pelas costas
Faz confusão na cabeça de um moleque
que não gosta de escola e admira uma Intratec
Click-Cleck, mão na cabeça
Quando for roubar dinheiro público vê se não se esqueça
Que na sua conta tem a honra de um homem
Envergonhado ao ter que ver sua família passando fome
Ordem, progresso e perdão
Na terra onde quem rouba muito não tem punição 


Jorge Viana é contra a CPI da corrupção.

Adeus, China


 “Adeus, China — O Último Bailarino de Mao”, de Li Cunxin,  é um livro que tem como objetivo contar a saga do autor, um garoto que sai da pequena Qingdao, na China, para conquisar o mundo. Mas a verdade é que o texto vai muito além de apenas uma obra de biografia. A publicação é um exemplo concreto de determinação, esforço, superação, dor e conquista, que é capaz de emocionar em suas 400 páginas. 

Já tem um bom tempo que li este livro, mas nos dias de hoje, lembro-me bem da história Cunxin e de que todos os nossos sonhos podem sim ser realizados com muito trabalho e esforço.

O livro se torna mais interessante por contar algumas lendas antigas da China e isso, de fato, foi o que mais me chamou atenção antes de ler – por se tratar de um livro sobre um dançarino.

A lenda que quero destacar e que diz, por si só a vida do bailarino é O Sapo no Poço. O texto conta a história de um sapinho que vivia em um poço fundo. Certa vez, outro sapo que vivia do lado de fora o convidou para brincar. O sapinho não pôde aceitar porque não conseguia sair dali, e sabia que seu pai já tinha tentado pular para fora do poço a vida toda. O resultado? O sapinho passou a vida inteira preso, tendo o mundo de fora apenas como um sonho.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Um ideal de palestra!

  Se é verdade ou não, se tem ou não exageros, se é ilusão, lenda ou outra coisa parecida, o que me serve é a mensagem que me traz a seguinte história:

Dizem que Bill Gates foi convidado para dar palestra numa escola secundária dos Estados Unidos. Chegou de helicóptero, se dirigiu à escola, adentrou no auditório onde centenas de jovens lhe aguardavam, tirou um papel do bolso e proferiu a seguinte palestra, que durou cinco minutos, que ficou conhecida como as 11 Regras de Bill Gates:

1. A vida não é fácil — acostume-se com isso.

2. O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele antes de sentir-se bem com você mesmo.

3. Você não ganhará R$20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.

4. Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.

5. Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avôs têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.

6. Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.

7. Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.

8. Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente nada na vida real. Se pisar na bola, está despedido…rua!!! Faça certo da primeira vez! (Como diria meu antigo treinador).


9. A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

10. Televisão não é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.

– E pra mim a melhor de todas.


11. Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar para um deles.

 
Ao terminar a palestra foi aplaudido de pé por mais de 10 minutos. Logo após, dirigiu-se ao seu helicóptero, e foi embora, deixando uma mensagem forte que se espalhou pelo mundo todo. Carisma do palestrante, e brevidade, profundidade, simplicidade e utilidade da mensagem! Para mim isso é um ideal de palestra.
Do Blog do Sanderson Moura 

Resolvi publicar esse texto do Dr. Sanderson Moura, pela força impactante da mensagem e também pelas lições. Muito bom mesmo.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Vereador Josandro recebe Medalha Dom Pedro II

   
O vereador Josandro Barboza Cavalcante (PSDB) foi avaliado pelo instituto Tiradentes como o vereador mais atuante da cidade de Sena Madureira, interior do Acre. Com base na pesquisa o Instituto Tiradentes premiará com a medalha Imperador Dom Pedro II – Colar de Ouro. 

A metodologia utilizada na pesquisa, pela equipe técnica de Enquete e Opinião Pública do Instituto Tiradentes, tem como base o levantamento dos dados econômicos e sociais de cada município.

Segundo informações prestadas pelo Instituto o objetivo desse método é ouvir os eleitores de forma imparcial e apresentar resultados que condizem com opinião da população em relação aos gestores.

 Essa premiação é apenas para políticos que tiveram aprovação na mencionada pesquisa e que possuam ilibada reputação ético-moral e significativos trabalhos prestados à comunidade.


Sou testemunha viva de quanto o Josandro se preocupa com Sena.


Em classe, nas aulas, nós como estudantes que, aos poucos, vamos despertando nossos pensamentos críticos e repudiando veementemente a corrupção tendo, por algumas vezes, Sena Madureira como alvo e até berço de corrupção no Acre. Josandro é o primeiro a defender com unhas e dentes sua cidade, não deixa que ninguém fale mal, defende e critica nos momentos cabíveis e isso é louvável, pois ele tem conhecimento de causa, pois, propriedade pra falar. Volto a me repetir, gostaria de ver vereadores atuantes assim também em Rio Branco, que sejam uma espécie de patriotas, é o que merecemos, pois nós é que colocamos eles lá e eles têm que nos representar, defender apenas aos nossos interesses e não aos interesses próprios. Essa é a essência da vida política

Parabéns Josandro, grande vereador e grande amigo. Você merece esse prêmio.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Eu, um homem do povo, digo à presidente de elite: A SENHORA ESTÁ ERRADA! Os pobres não são os culpados pela falta de ética!


Vale a pena ler esse post do Reinaldo Azevedo.

Considero este um dos posts mais importantes que terei publicado aqui em cinco anos. Vocês entenderão por quê.

Eu sei o que alguns bobalhões dizem a meu respeito (sim, também há gente inteligente que não gosta de mim; posso suportar; não sou um homem carente): “Esse Reinaldo é muito agressivo”. Não sou, não! Sou um senhor até bastante educado. Eu fico um tantinho irritado porque eu acredito, de verdade!, em alguns valores que “eles” usam apenas como elemento de propaganda. Em parte, isso explica por que fui de esquerda durante um tempo, na adolescência e primeira juventude: dava mais relevo ao discurso generoso do esquerdismo — a igualdade — e entendia que a liberdade era um bem derivado daquele outro, que me parecia essencial. Feitas algumas sinapses, constatei o que hoje me parece óbvio: a liberdade é o nosso mais importante e inegociável bem. 

Mas eu continuo, sim, empenhado, a meu modo e dentro dos meus limites, na luta pela igualdade; vale dizer: em ter um país em que todos sejam, na prática, iguais perante a lei. Para que se realize esse propósito, é preciso que o dinheiro do povo seja aplicado com decência. Para que se seja eficiente nessa aplicação, é preciso mudar a forma como se elegem os nossos representantes. As esquerdas são essencialmente mentirosas quando se dizem partidárias do povo ou suas legítimas representantes.

Qualquer leitor que tenha se interessado pela história dessa gente sabe muito bem: os que falaram, ao longo do tempo, como líderes das massas sempre nutriram um profundo desprezo pelos pobres; tomam-nos como um bando de alimárias morais, que precisam ser civilizadas. Não há um só pensador relevante de esquerda — nem para ser a exceção que contraria a regra — que não tenha partido do princípio de que o “povo” é composto de bestas que podem ser conduzidas pra cá ou pra lá.

Entendam: é claro que deixados os homens entregues à sua própria natureza, cada um e todos eles dedicados apenas à defesa dos seus interesses, assistiremos à guerra de todos contra todos, ao caos. Ao longo do tempo, foram se criando instituições para mediar os conflitos. Sem elas, morremos todos no fim da história. É por isso que este “polemista”, como me definiu uma repórter da revista “TPM”, dá tanta importância às leis democraticamente instituídas e mete a botina no traseiro dos que especulam contra ela.

A política é a nossa única chance de civilização. Não há outra. Isso que chamo “civilização” compreende o acesso aos bens da cultura, àquilo que de melhor, humanos, conseguimos produzir. A luta pela democratização dessas conquistas é uma tarefa coletiva, um imperativo moral. A educação é o principal instrumento para compartilhar esse patrimônio. Ponto parágrafo. Leiam agora esta fala da presidente Dilma. Volto em seguida:

“Um país pode ser medido pela capacidade de atender às mães e as crianças. Se tivermos nossas crianças bem-educadas, com apoio, acolhimento e carinho, certamente teremos uma sociedade bem mais virtuosa, tanto do ponto de vista ético como no direito de cada um dos brasileiros a ter as mesmas oportunidades”.

Ela participava de uma solenidade, no Palácio do Planalto, para anunciar investimentos em educação. Está quase tudo errado nessa fala. É claro que as crianças e as mães precisam ser bem-atendidas; é claro que o esforço para eliminar a pobreza deve ser permanente, MAS É PURO PRECONCEITO, DOS MAIS DETESTÁVEIS E DOS MAIS REACIONÁRIOS, a afirmação de que a educação torna as pessoas mais éticas.

Dilma já teve de demitir cinco ministros, quatro por problemas éticos. A nenhum deles faltou educação esmerada; a nenhum deles faltaram as melhores condições para progredir e se desenvolver; a nenhum deles faltou o acesso aos bens universais da cultura; a nenhum deles faltaram as condições objetivas para uma vida digna, reta e feliz.

Corrupção, desmandos, malversação do dinheiro público, relações de compadrio… Nada disso é protagonizado pelo povo ignorante e deseducado. Ao contrário! O povo brasileiro — e, convenham, assim são os povos mundo afora — tem muito mais vergonha na cara do que suas elites. Com mais informação, com mais referências, com mais oportunidades, é bem possível que manejasse melhor o seu padrão ético, não votando em canalhas e vigaristas, por exemplo. Mas seu senso de moral é até mais severo do que o  de boa parte das pessoas com educação formal, tendentes ao relativismo.

Se os pobres brasileiros se comportassem como se comporta a elite política — na qual o PT é hoje força hegemônica —, seria impossível botar o nariz fora da porta. Uma minoria extrema dos pobres escolhe o caminho do crime — e tal escolha nada tem a ver com a pobreza. Não vou aqui abrir espaço para o “coitadismo” tão em voga no Brasil, mas eu conheço “o povo” de perto — Dilma não conhece. Ela vem daquilo que os petistas chamam “elite”. Tanto é assim que tentou instalar no país uma ditadura de esquerda para pôr a população no caminho reto; por isso queria ser a vanguarda das massas, que, naquela concepção, não chegariam sozinhas a lugar nenhum…

Não é a primeira vez que entro em contato com esse pensamento. A maioria dos “amigos do povo” que se distribuem na academia, no jornalismo e no debate público — UMA GENTE MUITO GENEROSA — parte do princípio estúpido, mentiroso, preconceituoso, de que o tal “povo” é constituído de zumbis à espera de uma alma, que lhe será concedida pela educação e pela cultura.

É falso! Falso e cruel! Os pobres também são capazes de fazer escolhas morais e escolhas éticas. Aliás, ao longo do dia, dos dias, da vida, têm muito mais oportunidades de optar entre o certo e o errado do que os que nasceram em famílias abastadas. Estas costumam proteger seus rebentos por um bom tempo das situações-limite.

Essa concepção vocalizada por Dilma Rousseff não é irrelevante e tem conseqüências perversas para os pobres. Ela se revela, por exemplo, no descaso de sucessivos governos com a segurança pública. O país é um dos campeões mundiais em homicídios por 100 mil habitantes. Entende-se que o crime é uma das expressões da falta de escola, da falta de saneamento, da falta de moradia. Não! A esmagadora maioria dos pobres segue as leis. O crime é expressão da falta de uma política decente de segurança pública, que proteja os pobres dos maus pobres e dos maus ricos.  Cadeia não substitui escola, mas escola não substitui cadeia, como quer certo onguismo picareta.

Precisamos de uma escola boa e de educação universalizada para que os brasileiros estudem matemática, ciências, língua portuguesa, história; para que possam desenvolver seu potencial criativo; para que dediquem seus melhores talentos ao pensamento e à investigação científica. O povo tem moral, presidente! O povo tem ética! Ele precisa de escola, sim, mas não para isso. A escola não é a nova VAR-Palmares da moral popular.

Infelizmente, presidente, são os bem-educados da política atuam hoje como fatores da deseducação do povo.

Por Reinaldo Azevedo


Não tem nem o que falar, o texto fala por si mesmo...