terça-feira, 24 de abril de 2012

Ignorância no Judiciário Acreano.


O Habeas Corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa, inclusive pela própria pessoa que será beneficiada, tenha ou não capacidade postulatória. Se o paciente for analfabeto, alguém poderá assiná-lo a seu rogo. Se o impetrante for um advogado, ou mesmo outra pessoa sem capacidade postulacional, não haverá necessidade de o paciente lhe outorgar procuração. O Ministério Público pode impetrá-lo. Em suma: pode o Habeas Corpus ser impetrado pelo maior e pelo menor, pelo nacional ou estrangeiro.

Parece que o nosso Tribunal de Justiça não tem o mesmo entendimento. Só está aceitando HC com assinatura de advogado.

O nosso Judiciário é falho em algumas questões importantes. Por desconhecer a lei, muitos funcionários negam veementemente ao estagiário devidamente inscrito na OAB de dar vistas ou carga nos processos, mesmo que seu nome conste na procuração.

Mais atenção e menos arrogância.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A Ética do Advogado


A ética é um pressuposto fundamental para o exercício da advocacia. Esta profissão, por ser em sua maioria autônoma requer um nome sólido e competitivo daquele que presta serviços jurídicos. Para isto o Advogado tem de pautar todas as suas ações na ética. Vale destacar que o Advogado possui um instrumento normativo com a síntese dos deveres profissionais que é o Código de Ética e Disciplina da OAB. Importante dizer que o legislador constituinte originário considerou o advogado indispensável à administração da justiça (art. 133 CF)

Alguns deveres do advogado são normatizados pelo Código de Ética, tais como:

I – Preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade;
II – Atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé;
III – Velar por sua reputação pessoal e profissional;
IV – Empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento pessoal e profissional;
V – Contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e das leis;
VI – Estimular a conciliação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios;
VII – Aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial;
VIII – Abster-se de: a) utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente; b) patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas à advocacia, em que também atue; c) vincular o seu nome a empreendimentos de cunho manifestamente duvidoso; d) emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da pessoa humana; e) entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono constituído, sem o assentimento deste;
IX – Pugnar pela solução dos problemas da cidadania e pela efetivação dos seus direitos individuais, coletivos e difusos no âmbito da comunidade.

Outro ponto importante a ser destacado é a relação com o cliente, como preceitua Nalini “O advogado está, em primeiro lugar, a serviço da Justiça, mas, direta e secundariamente, a serviço de quem o constitui. O primeiro dever posto pelo Código de Ética é informar o cliente, de forma clara e inequívoca, em relação aos eventuais riscos da sua pretensão e das consequências que poderão advir da demanda.”

O advogado deve zelar pelo sigilo profissional. Sua publicidade deve ser com discrição e moderação, uma vez que a publicidade no ramo da advocacia tem como finalidade apenas informar e não fazer marketing ou vender o produto. Sabiamente disse Cresson: “A ciência do advogado, a eloquência, a probidade não são uma mercadoria; quando a desgraça e a pobreza as invocam, elas se dão liberalmente; não se vendem (...)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Novos desafios...

Já tem um bom tempo que não atualizo o blog. A vida tá corrida e atualmente quase não tenho tempo, mas estou me reorganizando para voltar a postar e tentar trazer assuntos interessantes do cotidiano além de algumas besteiras que sempre encontram algum espaço por aqui.

O ano de 2012 começou bastante agitado para mim, quase como um tsunami de novos desafios e novas dificuldades a serem superadas. Finalmente conclui uma fase que já parecia desgastada na minha vida, conclui um ciclo que foi bastante importante para mim. Pelo aprendizado, pelo conhecimento, pela experiência, pelo desenvolvimento humano e intelectual, pela convivência com doutores das mais diversas áreas, só tenho a agradecer a Deus por esta oportunidade que tive por quase 4 anos. Meu ciclo com a Universidade Federal do Acre se fecha, levo com ele algumas chateações e aborrecimentos, mas nada que ofusque o grande papel que esta instituição teve na minha formação.

Agora é vida nova, novos desafios, muito mais estudo, novos amigos, novos mestres... Esta oportunidade que me foi dada era exatamente a chance que eu tanto esperava e que não pretendo desperdiçar. Já faz um pouco mais de um mês e eu já vejo que terei vários desafios para superar, mas pretendo seguir firme, de forma honesta, compromissada. Dando tudo de mim.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Quem criou o mal?


Autor: Desconhecido

Alemanha Inicio do século 20, Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:  "Deus criou tudo o que existe?"

Um aluno respondeu valentemente:
-Sim, Ele criou…
Deus criou tudo?  Perguntou novamente o professor.
-Sim senhor, respondeu o jovem.
O professor respondeu, "Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?"
O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.
Outro estudante levantou a mão e disse:
- Posso fazer uma pergunta, professor?  Lógico, foi a resposta do professor.
O jovem ficou de pé e perguntou:  professor, o frio existe?
Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu:" De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.
"E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
O professor respondeu:  -Existe.
O estudante respondeu: - Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz.

"A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não! Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz. Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?  Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente."

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:  Senhor, o mal existe?

O professor respondeu: Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal.

E o estudante respondeu:  O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus.

Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça  permanecendo calado…

Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?

E ele respondeu: Albert Einstein