Convivo com a palavra perseguição há muito. Já não me é uma palavra desconhecida ou que eu tenha ouvido falar. Convivo com este termo desde que o PT assumiu o governo do estado do Acre, neste meio tempo vi pessoas do meu seio social tendo que, obrigatoriamente, ir às ruas fazer campanha e balançar a bandeira vermelha sob ameaça de represália, aconteceu durante muitos anos com o funcionalismo público. Hoje em dia os governantes tentam ao máximo evitar tais atitudes.
Por esses tempos sofri algo parecido, simplesmente pelo fato de me manifestar, em rede social, sobre algo que eu julgava errado. Nunca me acovardei, sempre elogio o que julgo correto e critico o que julgo errado, sem medo algum, defendo meus ideais publicamente e continuarei defendendo. Meu emprego não é apadrinhado, não preciso puxar saco, estou onde estou por competência e fruto de muito trabalho e esforço, apesar de não ser mais algo que me agrade e que eu esteja querendo muito outros ares. Conseguirei o que desejo para o futuro com o fruto do meu suor e de muito estudo.
Jamais me acovardarei diante de minhas ideias e opiniões, falarei de peito aberto, mesmo que isso signifique ser perseguido. Não vivemos mais num país autoritário onde o livre pensamento era censurado e punido, estamos numa democracia. Se um dia eu me amedrontar diante dos que são “maiores” do que eu, então é melhor desistir da profissão que escolhi. Pois ela é uma profissão de coragem e de defesa de ideais, por mais contraditórios estes sejam.
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