sexta-feira, 10 de junho de 2011

Líder do governo reconhece fracasso da educação no Acre ao protestar contra o Enem.


Falta de respeito com acrianos

Os avanços da educação no Estado do Acre, que são mostrados a exaustão nas peças publicitárias das administrações petistas, como uma das grandes conquistas das dos últimos três governos da FPA, foram totalmente descredenciados pelo deputado Moisés Diniz (PC do B), ao destacar que a adoção do Enem como forma de ingressar na Universidade Federal do Acre (Ufac), vai prejudicar os acreanos, que de acordo com ele, concorrem de forma desigual com os estudantes dos demais estados.

Segundo Moisés Diniz, o Conselho Universitário da Ufac, mais uma vez, falta com respeito com os acreanos ao adotar o Enem como forma de aprovação para os estudantes freqüentarem os cursos da instituição de ensino. As afirmações do deputado governista vão de encontro às informações do governo, que mostram evolução a qualidade de ensino nas escolas públicas do Acre.
E ontem, como de costume, ao final do pronunciamento do deputado comunista, mais uma audiência pública foi proposta para discutir o problema, com as presenças do Conselho Universitário da Ufac, reitora Olinda Batista, deputados estaduais e bancada federal do Acre.

Meu comentário: Existiram dois seminários promovidos pelo Fórum dos Cursos de Graduação da UFAC, onde a Secretaria de Educação manifestou-se de maneira positiva à adesão do ENEM como sistema único de ingresso à UFAC. No segundo seminário, apesar de não estar presente, foi enviado um documento pela SEE reiterando esse desejo. Creio que agora a briga se tornou política, não seria interessante ficar contra a manifestação de uma enxurrada de jovens que já são francos eleitores e que não conhecem a realidade do nosso estado, sem contar que são fáceis de manipular. 

O fato é que o nosso ensino público continua precário, a média de aprovação é 5 pontos e isso vai contra o que o Deputado Eduardo Farias falou em sua entrevista abaixo. Nas outras escolas públicas do Brasil, o ensino tem média mínima de 7. Claro que para aumentar nosso índice de concludentes do Ensino Médio, esta ação “oculta” revela ao Brasil uma realidade bem diferente do que realmente é.

É incrível como o governo se contradiz.


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