De um tempo pra cá eu soube enxergar de fato os meus defeitos, mas não fiz questão de explaná-los ao mundo no intuito de mostrar a todos como eu sou e o quão ruim eu sou. O que fiz foi rever alguns conceitos e teimosias que tinha a fim de evoluir. E evoluir é preciso, ainda mais quando eu acabo por descobrir tantos e tantos defeitos. A mudança foi silenciosa, como verdadeiramente deve ser, não precisando gritar ao mundo. Consegui desvencilhar ou pelo menos adaptar uma grande teimosia que eu tinha em estar sempre certo, às vezes forçava a barra para garantir essa opção. Estar certo é bom, e brigar por isso parece ainda melhor. Mas, obviamente, eu estive errado muitas vezes, assumir o erro já é uma evolução, no meu caso era necessário uma adaptação para este defeito, pois ele me serviria futuramente.
Então a minha ânsia de estar sempre certo será usada em seminários, provas subjetivas, apresentação da monografia e, principalmente, na minha futura carreira – nem sempre você estará certo, mas se conseguir passar ao outro, algo, mesmo que errado e que para você seja certo, ou até necessário, garantirá sucesso e moral. A arte da argumentação, transformando um defeito em qualidade. Já comecei bem esta adaptação nos primeiros testes que tive e, logicamente, penso duas vezes antes de falar, acusar, ou tentar provar que eu estou certo. Esses poucos meses de estudo me ensinaram que nunca devemos falar certas coisas em cima de meras hipóteses, por mais que estas pareçam claras, ou não.
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