sexta-feira, 11 de março de 2011

Perda de Valores Morais ou pura Ignorância?



O Direito é completamente embasado nos valores morais, ou pelo menos 90% dele é feito em torno da Moral, os costumes e o que, de unanimidade, tornar-se-á lei.

Pois muito bem, isso é algo que me deixa, de certo modo, preocupado. Apesar de eu fazer parte da maioria do egoísmo, egocentrismo e ignorância - aquela referente ao mau humor mesmo – É um tema que me preocupa. Quão inteligente eu sou ao tratar mal alguém que acaba de me tratar mal? Quão inteligente eu sou ao devolver tudo na mesma moeda, não saindo desse meu mundo egocêntrico e prepotente de devolver, muitas vezes em dobro a moeda?

Não, eu não sou inteligente, aliás, todos que são como eu não são. Pelo contrário, somos mais medíocres do que os outros que usamos como desculpas para sermos assim, pois julgar é fácil, subjugar também. Difícil é enxergar que a ignorância – em seu mais profundo significado – faz parte da humanidade, nós que nos julgamos mais aptos e mais intelectuais temos que botar na cabeça que fazemos parte de uma minoria esmagadora, pois, temos que aprender a conviver com a ignorância e devolvê-la com gentileza, ou, simplesmente, com indiferença. Todavia, jamais com ignorância, pois ignorância é a falta de conhecimento.

Assim como devemos, ainda, levantar para os mais velhos no ônibus, sermos mais pacientes no trânsito, não nos sentirmos sempre os donos da verdade, saber ouvir e saber falar, defender uma idéia a qual acredite; também como aceitar quando a sua idéia não é a mais certa.  Sem se preocupar com os outros. É algo autônomo, interno.

Me falaram que eu sou assim porque não paro mais pra pensar sobre o assunto, então estou parando, neste momento, para pensar e, naturalmente, tentar mudar um pouco. Vale lembrar que ninguém é perfeito, pois, estamos todos fadados aos erros.

3 comentários:

Júnior Shin. disse...

É uma realidade, mas na prática real mesmo os sábios agem com tanta ou mais ignorância que os ignorantes - desprovidos de conhecimento - retribuindo com grosseria e arrogância... O ideal seria o foco principal da essência do post, mas o prático é exatamente o inverso, o que não deveríamos, mas podemos fazer. Sim, eu me enquadro quando digo podemos e, naturalmente, englobo a maioria da sociedade, se não como um todo...

Marcos Paulo disse...

Na discussão que tive coloquei isso como uma Utopia, em contrapartida me falaram que eu estava pensando como um todo e se todos fazem eu também poderia fazer, a essência de fato é bem individual, ser diferente não importando o que a maioria pensa, é difícil, quase impossível, mas não custa nada tentar. Vamos ver o que dá no fim das contas. Talvez necas de pitibiribas. ASHEIOHASOIEUASE

Renata disse...

Sábios que agem assim não são verdadeiramente sábios, diria pseudo-sábios. A inteligência é uma excelência ampla, em sua totalidade eu diria quase inexistente. Quase torna plausível a existência de algumas pessoas, chamadas exceções que ainda se prendem a valores morais que devemos ter consigo, valores que passam de geração em geração e que a cada dia estão perdendo força. É uma discussão interessante e, ao mesmo tempo, complexa demais.

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